quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Só porque nossas conversas são super cult...

Cobra com pavão diz:
...aquilo dá uma valorizada no material...

Colombina diz:
oq????

Cobra com Pavão diz:
...o que eu mais amo no balé é aquela calça que dão para eu vestir...

Colombina diz:
hauhauhauhuhauhauhuahauaa

Cobra com Pavão diz:
O material toma uma proporção...

Colombina diz:
Você faz balé?
Desde quando?

Cobra com Pavão diz:
Desde quando eu vi o potencial da utilização da calça de balé...

Colombina diz:
ah isso eh verdade

Cobra com Pavão diz:
Sacanagens à parte, o trampo tá me tomando metade do tempo.. a UNEB na reta final tá tomando mais outra metade... tá faltando tempo até para atividades essenciais...
...como: ginástica para a região da cintura, tomar banho, respirar, momentos vegetativos.. e por aí vai..

Colombina diz:
sexo....fora de questão neh?

Cobra com Pavão diz:
sexo= item 1 citado acima.. ginástica para a região da cintura
cortado tb...
..quer dizer cortado mais ou menos...
...tem uma vizinha caridosa que de qd em vez aparece lá em casa (cada vez mais raro isso) ... é o que chamam de "tabacodelivery" né?

Colombina diz:
aaahhh...a ginástica eh isso??? Achei que vc tinha resolvido entrar numa daquelas academias de ginástica localizada, com professores gostosos de short de lycra.
mas e aí...
esse tal de "tabacodelivery" eh tipo....fast food?

Cobra com Pavão diz:
Rapá. Pelas definições até onde eu vejo desses serviços em inglês me parece q o conceito de fast foods é q vc se serve...
É como ir no Brega de Leila e lá vc escolhe o que vai comer..
Já o delivery me parece q é assim: vc tá em casa e dá aquela vontade de trabalhar malhando a região da cintura num movimento retilíneo uniforme... e então vc liga para o Brega de Leila e ela lhe manda uma puta embrulhada para viagem...

Colombina diz:
Com pagamento adiantado...

Cobra com Pavão diz:
Isso, no cartão de crédito parcelamos em até 3 vezes sem juros...
E pedindo duas, as camisinhas vão grátis...
e o KY tb...

Colombina diz:
Sim sim...
o pagamento é pelo sexo propriamente dito, que consiste em: penetração e ponto final.
preliminares e caprichos bizarros são cobrados à parte pela profissional, sendo tb cobrado um adicional no sexo anal, devido ao seguro de bunda que eu pago todo mês por cada menina.

Cobra com Pavão diz:
Pow, marcô d+!! Já tá na vibe do trampo...

Colombina diz:
Lógico!!!

Cobra com Pavão diz:
Se for pra trabalhar venha p as bandas de cá q eu dou um jeito de investir nesse lindo projeto...




Contextualizando o Brega de Leila....

(ai que meda!)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

domingo, 19 de outubro de 2008

Para ouvir e fazer o que der na telha...

Oh GOD!
Me ajude!


Destiny - Zero 7




Tradução:

Destiny/Destino

Eu deito acordada
Eu fui pro chão
Estou assitindo pornografia
No meu roupão de hotel
Agora eu sonho com você
Mas eu ainda acredito
Que só há lugar pra um

Nesta suite de hotel solitária
A jornada é longa
E faz tão mal
Estou pensando de novo no último dia que tivemos

A lua velha desaparece dentro da nova
Logo eu sei que estarei de volta com vc
Eu estou quase com vc
Eu estou quase com vc

Quando eu estou triste, eu tiro forças de vc
E quando você está perdido eu sei como mudar seu humor
E quando eu estou triste você sopra vida
Ainda que estejamos milhas longe nós somos o destino um do outro

Em um dia limpo
Eu voarei pra casa com vc
Estou alterando o tempo voltando pra vc

A lua velha desaparece dentro da nova
Logo eu sei que estarei de volta com vc
Eu estou quase com vc
Eu estou quase com vc

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Confuse


"Hora de saber o que mudou em você,

Que olha no espelho e não vê ninguém..." (Lenine)

Olhar no espelho e não ver ninguém é uma situação que tenho enfrentado constantemente. Teria a Colombina perdido seu brilho? Teria a Colombina perdido a força? Teria perdido o coração?Sinto que a Colombina não está bem. Está preocupada. Está com medo. Confusa. Não se sente capaz de dirigir seu próprio espetáculo, ainda que ela goste tanto desta função. E goste do espetáculo também. Não se sente capaz de retribuir aquilo que lhe é dado de graça. Não se sente capaz de correr atrás dos seus sonhos. Nem de voltar a ser o que era.

A Colombina ganhou um inimigo. O tempo. Aquele mesmo que antes fora seu aliado. O tempo que passa mais rápido do que devia. O tempo gasto em espera. O que não volta. O que não chega. O que sufoca. Aquele tempo onde ela deposita esperanças. O mesmo que deixa dúvidas.

A Colombina pode ter mudado. O problema é eu achar o que mudou e não ter coragem de admitir.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Meme "Coisa de Criança"


















Indicado por: Igor Garcia http://esquizofreniavirtual.blogspot.com/










Nasci com 4kg e 200g, 52 cm. Comecei a andar com 10 meses (no exato momento da foto acima). Chorava todas as noites e mamava na vizinha. Apesar disso eu era uma criança muito tranquila. As vezes até acho que não tive infância. Não tocava a campainha e corria, não quebrava janelas, não batia nos coleguinhas, não ia pra diretoria da escola e tirava notas boas. Portanto acho que não tenho nenhuma história grande da minha infância pra contar.
Mas lembro alguns momentos que me marcaram...

A queda e os anjos

Esta é uma das primeiras lembranças que tenho de minha vida. Eu tinha mais ou menos 1 ano de idade e fomos visitar o apartamento de um tio, que ainda estava em processo de construção, embora eles já estivessem morando lá. Havia uma varanda na sala que ainda estava sem parapeito. Pelo que me contaram, estavam todos na sala, conversando sobre a vida, quando uma criaturinha branca atravessa o lugar correndo que nem uma bala. Só ouviram um barulho de tombo. Um pacotinho que tinha acabado de cair. A parte que me lembro desse episódio é justamente durante a queda. Enquanto eu estava no ar. Sei que parece história de carochinha, mas lembro-me de ter visto alguns braços erguidos em minha direção, como se me aparassem. E anos mais tarde, me contaram que depois de ter saído do hospital, contei ao meu pai o que tinha visto durante a queda. Que viagem!

O 1º contato com a morte

Meu pai faleceu quando eu ainda tinha 5 anos. Ele passou muito tempo doente em casa, sofria de câncer no pâncreas. Acho que não tenho muitos traumas em relação a isso (se tenho, só um psicanalista poderia me alertar). Tanto que todos estranharam minha reação no dia do velório. Quando meu pai foi internado, me mandaram pra casa do meu tio (a mesma casa do episódio acima). Passei uns dias lá, com todos tentando me distrair para que eu não percebesse o que estava acontecendo. Foi então que ele morreu e alguém precisava me contar isso. Primeiro, no caminho para o velório, minha prima ficou incumbida de me dar a notícia e pra isso foi andando o caminho todo comigo dando voltas e voltas para tentar me explicar o que havia acontecido. Foi então que, durante a "conversa", eu a interrompi e disse: "Oh Regina! Por acaso você está querendo dizer que meu pai morreu?". Agora pense numa criança de 5 anos soltando uma frase dessa e imagine a cara de moita que a minha prima deve ter feito. Depois disso, lembro de ter entrado na sala da minha casa (velório em casa, coisa do interior!), ter visto todo mundo pálido com a minha chegada, meus irmãos e minha mãe chorando horrores e logo depois as caras de interrogação de toda a família após ver que eu não havia derramado uma lágrima se quer.

A TV


Sim, eu brincava de programa de televisão. Sim, eu acordava assistindo tv, almoçava na frente da tv (lê-se a apenas meio metro de distância), passava a tarde toda assistindo tv, chorava pra ir dormir, porque queria ficar assintindo tv até tarde da noite e odiava ir pra casa de uma tia minha, porque a tv dela era em preto-e-branco.


A 1º música


Não me lembro bem a idade. Mas por culpa do meu irmão, meu gosto pela música começou bem novinha, lá pelos 8 anos. Nessa época era bombardeada por videoclipes dos bons tempos da MTV, e foi assim que a música foi chegando na minha vida. Primeiro o "bolachão" da Cyndi Lauper, depois o CD da Alanis Morissette (minha musa). A primeira vez que abri a boca pra cantar "em público", com microfone e tudo foi no aniversário de 50 anos de minha mãe. Festa legal, meu irmão e meu cunhado fazendo o maior som, até que resolverem me colocar pra cantar. A única música que eles sabiam que eu sabia era uma lá que eu não lembro o nome e não lembro o nome da menina que cantava: "O meu corpo viraria sol. Minha mente virariaaaa...". E lá fui eu, sentei-me encolhida, quase escondida e cantei (tenho foto desse momento, mas está na casa da minha irmã). Saí do quarto e dei de cara com minha mãe chorando e os convidados mais uma vez com cara de interrogação, sem saber quem havia cantado.

Acho que é isso. Aí eu cresci.



Não vou memear ninguém, porque o Igor já memeou todo mundo que eu queria memear. Portanto....


BEIJOMELIGA ;)