É tanta a aflição que tudo parece revirar por dentro...
o estômago embrulhando,
o pulmão querendo parar,
a cabeça sempre em outro mundo,
nunca na mesma órbita,
as mãos inquietas,
os olhos sem foco,
sem saber se olham pro infinito
ou pro passado.
E eis que brotam as lágrimas
que correm, jorram.
Lembrando-se que é chegado o fim
elas inundam o rosto já sem cor
e semeiam os sonhos que estão por vir,
aqueles que farão daquela noite
uma a mais nas suas lamentosas recordações
e uma a menos na sua constante espera.
Laísa Eça
4 comentários:
Lindo,lindo leindo e pronto!
bjo
Aplausos a essa grande pessoa de quem sou fã...Engraçado q ao ler seu texto me encontrei e acho que todos passam por isso,e graças,só uns conseguem escrever...salve a inspiração!!Salve Laísa!!
oh pretaaaaaa!!! to me sentindo tão assim.... aff... Maravilhoso esse poema... Uaaaahh!! Agora é comunicação em ação!!!!!
bjão!!!
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