AêêêEeÊEÊÊÊêÊÊEÊÊêêêÊÊ...grandes bosta...

Reclamar da minha vida afetiva é muito fácil porque anda uma merda! E não digo isso só pela falta de pretendentes condizentes, ou porque não ando pegando nem gripe. Não se trata de escassez nem de excesso, mas das experiências que vivi. O que me incomoda agora são as conclusões a que tenho chegado depois de tudo que foi vivido até aqui, desde que comecei a me envolver com pessoas, lá em 1978.

Sempre procurei manter uma postura otimista em relação aos fins de relacionamento. Por mais chato que fosse, eu procurava sempre dar mais importância à coisa do aprendizado, dos momentos bons e bláwhiskas. Mas aí é foda quando você percebe que só quem procura manter essa postura é você. Que o carinha, assim que arrumar outra, vai dar Ctrl+Del em você pra sempre e fingir que você nunca existiu. Tipo, enquanto você está lá levantando a bandeira de "pow, acabou mas foi importante pra mim" ele tá levantando a de "nunca vi mais gorda!". É massa isso! Ponto pra eles.
Outra coisa que me incomoda é saber que por essas e outras ando ficando meio traumatizada e sinto que não vou conseguir me sentir segura num relacionamento tão cedo. Isso é foda porque solidão é malz e a carne é fraca. Aí eu volto pra minha vida promíscua colombiniana #2007feelings, porém eu não tenho mais o mesmo charme e glamour de outrora. Isso significa que o máximo que vou conseguir é pegar umas cabeça de figurinha repetida que ninguém merece e por aí vai. Aí o tempo passa, o tempo voa, e quando começar a aparecer gente com coragem de assumir algo comigo, eu vou pensar tanto, mas tanto, mas tanto que o meliante vai perder a paciência e mandar eu ir pra merda!
E aí Brasel? O que fazer? Desistir da vida ou procurar o site pornô mais próximo e ser feliz?