quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Na cola do Palhaço


Era uma linda noite, aconchegante e estrelada naquele "bosque" que era o preferido da Colombina. Apesar da agitação geral de todos que estavam alí, ela pode notar ao longe um ser....e lhe parecia familiar. Com um pouco mais de atenção e aperto nos olhos, viu que se tratava de um lindo palhacinho. Sim...daqueles de sorriso simpático, olhos pintados, roupas coloridas e cheias de forma, aquele nariz vermelho inconfundível... Ele estava rodeado de gente...encantando a todos com seu carisma e suas bolinhas voadoras. A Colombina, como que numa profunda hipnose, esqueceu-se do mundo, queria ver de perto, ver o rosto daquele ser....poder sentir o prazer de ser sua espectadora.

Chegando mais perto...ela simplesmente reconheceu. Ela conhecia muito bem aquele sorriso, aquelas roupas e principalmente aquela energia que emanava dele e podia sentir de longe. Aquele lindo palhacinho fora seu companheiro de tramas durante muito tempo. Cresceram juntos, firmaram-se distantes. Juntos fizeram história, marcaram presença, arrancaram aplausos, mas também gritos de inquietação. Agora sim... o coração da Colombina estava tomado de alegria, tudo por conta daquele Palhaço que ressurgiu tão de repente.
Ele a reconheceu imediatamente, afinal, apesar de uma certa afinidade com as mudanças radicais por parte da moça, o Palhaço a reconheceria em qualquer lugar do mundo. Eles se abraçaram com os maiores sorrisos que já puderam dar. Ficaram inseparáveis durante dias e aquela união chamou todos os olhares. O encontro do Palhaço e a Colombina já era por si um super espetáculo.

A Colombina continuava encantada com a capacidade que o palhaço tinha de sempre voltar cheio de novas artimanhas e ele honrava-se em passar tudo que sabia para sua companheira de toda a vida. Ela adorava aquela fonte ambulante de aprendizado... e tudo que faziam juntos era harmonicamente perfeito.

Mas como todo bom itinerante, o lindo palhacinho teve que partir. Lá se foi, deixando lágrimas no rosto da Colombina, mas também um sorriso de guarda. E cada dia que passa, a Colombina admira o destino, pois apesar de levar embora seu amigo Palhaço, ele sempre dá um jeito de o trazer de volta.






7 comentários:

Anônimo disse...

Nhaaaaaaaaai
Lai, que lindo
amei o texto... e em se tratando de um certo palhaço que eu já conheço por histórias tenho absoluta certeza da sua felicidade ao reencontra-lo.
Manda pra cá que eu traço...
(risos)

Tchamuu!

Camila Libanori disse...

Lindo o texto!
Mais confesso tenho medo de palhaço rsrs!

Erika disse...

Droiga comentei ká oq queria comentar aki..mas tra de boa...le lá no dele...beijos

Netto Nunes disse...

Enfim, a Colombina sempre emocionando com elementos/sentimentos de pura verdade e emoções!!Aplausos para o palhaço, conquistou o coração lindo e puro da Colombina!!Muito bom...

Renata Cundari disse...

Oi mulher ...
Só to comentando aki, pra dizer que fiz meu blog hoje, por talvez influência sua e da Érica Cotrim..
Mas meeu, sério.. me inspireii em vcs...

Vc escreve muito bem.

Beeeijo.

Sr.Farsante disse...

encontros inesperados rodeados de surpresas e atração inesplicada...
que isso é bom tenho certeza, e se te faz bem??? melhor ainda.
e viva esse tal de destino que sempre e sempre nos surpriende com novas e emocionantes historias...
Tomara que vc seja tão gente fina como parece, dona pecinha ja te disse que acho que vc é a melhor coisa que aconteceu na vida dela???
ate muzenza =]

Harlequim disse...

Sou o pássaro encantado da menina, qdo nos reencontrarmos estarei mais bonito, mais vivo, com muitas histórias para contar!

eu te amo do tamanho dos nossos narizes!


hahaha